Imagino que você já tenha ouvido falar de dividendos, esse é um tema que interessa bastante aos investidores brasileiros, seja pela simplicidade da estratégia, pela pelo recebimento recorrente de dividendos na conta.
Aqui no Brasil, Luiz Barsi, o maior investidor pessoa física da B3, que possui um patrimônio estimado de R$4 bilhões, é bastante conhecido por ter construído sua fortuna investindo em empresas pagadoras de dividendos.
Lá nos Estados Unidos, Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, também é conhecido por, às vezes, investir em empresas que recorrentemente pagam dividendos.
Apenas no ano passado a Berkshire Hathaway, dirigida por Buffett, recebeu nada menos do que $5,7 bilhões de dólares por meio de dividendos.
Esses grandes investidores, que escolheram investir por meio de uma estratégia relativamente simples, já provaram que os dividendos podem ser uma forma excelente de acumular patrimônio ao longo do tempo.
Apesar desse sucesso comprovado, muitos acham que essa é uma filosofia de investimento extremamente simples, pouco atrativa, até mesmo um pouco chata, pois ela não oferece ganhos de 5x, 10x, 20x.
Seria melhor investir por meio de uma estratégia que recorrentemente entrega alguma rentabilidade, ou optar por uma “grande tacada”, que muitas vezes não acontece e acaba gerando frustração? Convido você a pensar um pouco sobre essa escolha.
Investir em empresas pagadoras de dividendos significa escolher boas empresas, mas, acima de tudo, empresas que dão lucro!
O dividendo nada mais é do que uma parte do lucro que é dividido entre todos os donos(as) da empresa.
Ao escolher uma empresa que paga dividendos há décadas, ou até mesmo séculos (sim, elas existem), você compra um pedaço de uma firma que já provou seu modelo de negócio, que é consolidada no setor em que atua, que obtém lucro e reparte ele com seus acionistas.
Estamos falando de empresas gigantes, às vezes com operações ao redor do mundo todo, que normalmente atuam em segmentos econômicos mais estáveis, como energia, telecomunicações, saneamento, ou seja, são serviços essenciais e menos voláteis, mesmo diante de tempos difíceis.
Investir em ações, ou seja, comprar uma participação em uma empresa envolve risco, mas você pode reduzi-lo ao investir em firmas que são sólidas, cujos produtos ou serviços oferecidos são necessários, o que garante uma certa estabilidade nos resultados das empresas.
Você pode pensar que essas empresas são antigas, velhas, ultrapassadas, mas eu lhe afirmo que não! Um exemplo são as empresas de telecomunicações, que de tempos em tempos precisam se modernizar, investir em novas tecnologias, como 5G.
O resultado de um investimento que segue uma estratégia de dividendos pode ser muito positivo, desde que o investidor deixe o tempo fazer o papel dele.
Nos últimos 20 anos, um dos maiores termômetros da bolsa americana, o índice S&P500 – composto por 500 das maiores empresas americanas –, teve valorização de +365,6% em Dólares, nada mal não é mesmo? Estamos falando de quase 8% ao ano.
Mas a história fica melhor ainda. Se considerarmos que o reinvestimento dos dividendos pagos por todas essas empresas, a rentabilidade salta para +590,4% em Dólares, ou algo como 10,1% ao ano.
Essa diferença entre os retornos é popularmente chamada de “o efeito bola de neve”.
Esse, na minha opinião, é o grande segredo quando estamos falando de dividendos, a arte de reinvestir o valor recebido, comprando mais ações da empresa, para receber ainda mais dividendos no futuro!
Outro aspecto que deve ser levado em conta por nós, brasileiros, é o efeito que a variação da nossa moeda, em relação a outras, como o dólar, pode ter sobre os investimentos.
Ao longo das últimas décadas, apesar de muito vai e vem, nossa moeda perdeu valor frente ao Dólar Americano, e não foi pouco.
As viagens internacionais estão ficando mais pesadas no nosso bolso, os importados estão encarecendo, enfim, o câmbio tem um efeito em nossas vidas e nossos investimentos.
Mas quem optou por investir fora do Brasil, ao enviar recursos para fora do país, conseguiu capturar bons ganhos ao longo das últimas décadas. O gráfico abaixo ilustra justamente isso.
Quando adicionamos a variação cambial – o que eu chamo de Efeito Bola de Neve Acelerado – a estratégia de reinvestimento dos dividendos gerou um ganho acumulado nos últimos 20 anos de +1.094% em Reais, ou 13,20% ao ano!
Apesar de termos vivido alguns momentos onde nossa moeda ficou forte, o resultado final foi uma adição grande de retorno, apenas por investir em uma estratégia simples, fora do país.
Hoje em dia é muito fácil abrir uma conta internacional, realizar o câmbio e começar a investir fora do Brasil. As oportunidades são imensas!
Texto feito por Cesar Crivelli para corretora internacional Vest. Nas próximas semanas ele aprofundará mais sobre o assunto e dará mais detalhes.
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