Cheguei no sábado.
Acho que não comecei muito bem. O cara do aeroporto não deve ter ido muito com a minha cara. Ele veio me mostrar um texto em português das coisas que não podia trazer pro Japão, sendo que já tinha respondido um formulário em inglês dizendo que não estava trazendo nada disso. Ele revirou todas minhas malas. Vai ver que achava que eu carregava drogas.
Na saída do aeroporto estavam me esperando 2 colegas. Um deles só havia falado pela internet e visto por foto. A outra já havia nos visitado no Brasil e comentou que estava muito feliz que eu havia vindo para o Japão. Bom eu também estou feliz, era como um sonho pra mim. Agora poderei dismistificar tudo aquilo que imaginei.
No sábado nem deu para ver nada, ficamos umas 2 horas num onibus até chegar perto de onde é meu apto (na verdade meio que uma kitinete). Lá quando descemos do onibus havia um outro colega nos esperando, este no caso só falava japonês.
Chegando em casa só compramos algumas coisas para comer naquele momento e no café da manhã e eles se certificaram que eu estaria bem.
No domingo este meu primeiro colega veio me pegar no apto. Ele ia me mostrar como usar o trem do Japão. (Nossa, centenas de linhas de trem :O )
Ele me levou para conhecer Akihabara (秋葉原), um bairro eletronico.
Nada de tão especial, mas deu para ter uma noção melhor de Japão (e ficar empolgado).
Num dos prédios que entramos havia somente jogos eletronicos (fliperamas) alguns bem antigos, do tempo do street fighter no primeiro andar. Cada andar eram fliperamas e tipos de jogos diferentes. Me chamou atenção maquinas que você utilizava cartas de verdade para jogar, como aquelas cartas de RPG com textinho, deseinho e td mais.
Você comprava um buster (um pacote com algumas cartas) e aí você escolhia algumas para jogar. Num tipo de maquina você inseria a carta dentro da maquina e poderia usar aquela "carta" no jogo. Dependendo de como jogasse poderia ganhar mais cartas ou perder as suas. Havia outra maquina que havia uma mesa onde você colocaria suas cartas, e usaria elas em combo (juntas) contra a maquina. Para quem conhece o jogo Magic: The Gathering, essa maquina você jogava do mesmo jeito, atacava com suas criaturas e tudo mais. Só que apareciam animações do jogo na tela. Muito interessante.
Havia também um outro prédio de jogos de azar com basicamente 2 tipos de jogos, um deles, o mais popular no Japão, chama-se patinco (ou algo assim). Onde você ia inserindo dinheiro na maquina e apostando, aí a maquina parecia aqueles jogos de bolinha ou fliperama, porém o "tabuleiro" era vertical, entao sempre tinha bolinhas caindo. Aí as bolinhas que saissem da maquina (objetivo do jogo) você ia juntando e colocando td em espécia de bacias, juntava quilos de bolinhas. Depois você trocava tudo as bolinhas por dinheiro de volta.
Segunda-feira, primeiro dia de trabalho, vim de trem sozinho observando as anotações que meu colega fez para mim a respeito das linhas de trem que deveria pegar e em quais estações descer. Tudo certo até aí. O problema foi quando sai da estação, não reconheci nada. Voltei e sai pelo outro lado. Nada também. Caraca me perdi. Será que estou na estação certa? Mas é essa que está anotado aqui. Tento ligar para todo mundo e a porcaria do telefone não funciona. Até que resolvi sair por um dos lados e peguei um corredor diferente, aí reconheci o lugar e consegui vir até a empresa. São várias saídas da estação. Só que eu já tinha passado pela catraca da estação.
No dia seguinte quando desci do trem saí pelo outro lado, saí por um lado: opa, não é aqui. Aí saí pelo outro lado: ah! agora sim. Saí pelo lado certo e vim direto para a empresa.
Ontem quase me perdi pra voltar pra casa. Tenho que trocar de linha de trem duas vezes no percurso. Norikae, como é chamado aqui essa troca. No segundo norikae não me achava. Das outras vezes tinha voltado acompanhado e ontem tinha esquecido o caderninho q tinha anotado as linhas de trem e tal. Entrei no trem e ops, é este? Olhei para aquele monte de letrinhas desconhecidas, bah, acho que não. Desci do trem, voltei para estação, putz, não posso voltar pelas catracas. Tentei analizar o mapa das linhas o que não ajudou muito. Depois desci para aquela linha denovo, olhei melhor, ah, deve ser essa aqui, senão não sei. Embarquei no próximo que apareceu, ele andou 2 estações e no auto-falante falou algo em japonês: todos desceram do trem, bom, acho que é para eu descer também. Fiquei imaginando se havia acontecido algum acidente da linha, o que acontece todos os dias e o trem ficaria parado até resolverem. Todos haviam entrado numa sala de espera. Dali a pouco passou o maquinista correndo por todos os vagões, estava verificando se havia alguém em algum vagão, depois disso o trem partiu. Logo mais apareceu outro trem, embarcamos e cheguei em casa.
Acho que não comecei muito bem. O cara do aeroporto não deve ter ido muito com a minha cara. Ele veio me mostrar um texto em português das coisas que não podia trazer pro Japão, sendo que já tinha respondido um formulário em inglês dizendo que não estava trazendo nada disso. Ele revirou todas minhas malas. Vai ver que achava que eu carregava drogas.
Na saída do aeroporto estavam me esperando 2 colegas. Um deles só havia falado pela internet e visto por foto. A outra já havia nos visitado no Brasil e comentou que estava muito feliz que eu havia vindo para o Japão. Bom eu também estou feliz, era como um sonho pra mim. Agora poderei dismistificar tudo aquilo que imaginei.
No sábado nem deu para ver nada, ficamos umas 2 horas num onibus até chegar perto de onde é meu apto (na verdade meio que uma kitinete). Lá quando descemos do onibus havia um outro colega nos esperando, este no caso só falava japonês.
Chegando em casa só compramos algumas coisas para comer naquele momento e no café da manhã e eles se certificaram que eu estaria bem.
No domingo este meu primeiro colega veio me pegar no apto. Ele ia me mostrar como usar o trem do Japão. (Nossa, centenas de linhas de trem :O )
Ele me levou para conhecer Akihabara (秋葉原), um bairro eletronico.
Nada de tão especial, mas deu para ter uma noção melhor de Japão (e ficar empolgado).
Num dos prédios que entramos havia somente jogos eletronicos (fliperamas) alguns bem antigos, do tempo do street fighter no primeiro andar. Cada andar eram fliperamas e tipos de jogos diferentes. Me chamou atenção maquinas que você utilizava cartas de verdade para jogar, como aquelas cartas de RPG com textinho, deseinho e td mais.
Você comprava um buster (um pacote com algumas cartas) e aí você escolhia algumas para jogar. Num tipo de maquina você inseria a carta dentro da maquina e poderia usar aquela "carta" no jogo. Dependendo de como jogasse poderia ganhar mais cartas ou perder as suas. Havia outra maquina que havia uma mesa onde você colocaria suas cartas, e usaria elas em combo (juntas) contra a maquina. Para quem conhece o jogo Magic: The Gathering, essa maquina você jogava do mesmo jeito, atacava com suas criaturas e tudo mais. Só que apareciam animações do jogo na tela. Muito interessante.
Havia também um outro prédio de jogos de azar com basicamente 2 tipos de jogos, um deles, o mais popular no Japão, chama-se patinco (ou algo assim). Onde você ia inserindo dinheiro na maquina e apostando, aí a maquina parecia aqueles jogos de bolinha ou fliperama, porém o "tabuleiro" era vertical, entao sempre tinha bolinhas caindo. Aí as bolinhas que saissem da maquina (objetivo do jogo) você ia juntando e colocando td em espécia de bacias, juntava quilos de bolinhas. Depois você trocava tudo as bolinhas por dinheiro de volta.
Segunda-feira, primeiro dia de trabalho, vim de trem sozinho observando as anotações que meu colega fez para mim a respeito das linhas de trem que deveria pegar e em quais estações descer. Tudo certo até aí. O problema foi quando sai da estação, não reconheci nada. Voltei e sai pelo outro lado. Nada também. Caraca me perdi. Será que estou na estação certa? Mas é essa que está anotado aqui. Tento ligar para todo mundo e a porcaria do telefone não funciona. Até que resolvi sair por um dos lados e peguei um corredor diferente, aí reconheci o lugar e consegui vir até a empresa. São várias saídas da estação. Só que eu já tinha passado pela catraca da estação.
No dia seguinte quando desci do trem saí pelo outro lado, saí por um lado: opa, não é aqui. Aí saí pelo outro lado: ah! agora sim. Saí pelo lado certo e vim direto para a empresa.
Ontem quase me perdi pra voltar pra casa. Tenho que trocar de linha de trem duas vezes no percurso. Norikae, como é chamado aqui essa troca. No segundo norikae não me achava. Das outras vezes tinha voltado acompanhado e ontem tinha esquecido o caderninho q tinha anotado as linhas de trem e tal. Entrei no trem e ops, é este? Olhei para aquele monte de letrinhas desconhecidas, bah, acho que não. Desci do trem, voltei para estação, putz, não posso voltar pelas catracas. Tentei analizar o mapa das linhas o que não ajudou muito. Depois desci para aquela linha denovo, olhei melhor, ah, deve ser essa aqui, senão não sei. Embarquei no próximo que apareceu, ele andou 2 estações e no auto-falante falou algo em japonês: todos desceram do trem, bom, acho que é para eu descer também. Fiquei imaginando se havia acontecido algum acidente da linha, o que acontece todos os dias e o trem ficaria parado até resolverem. Todos haviam entrado numa sala de espera. Dali a pouco passou o maquinista correndo por todos os vagões, estava verificando se havia alguém em algum vagão, depois disso o trem partiu. Logo mais apareceu outro trem, embarcamos e cheguei em casa.
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